quarta-feira, 7 de maio de 2008

CUBA

Cuba conquistou sua identidade e amadureceu guiada por patriotas como o poeta José Martí e, em 1959, tornou-se o primeiro país socialista das Américas: por força dessa opção, na última década do século XX, ao se esfacelar a União Soviética, que lhe dava apoio, viveu em singular posição de isolamento continental.
A República de Cuba é formada por cerca de 3.175 ilhas e ilhotas.

O país tem superfície total de 110.922km2 e está situado ligeiramente ao sul do trópico de Câncer. A ilha de Cuba é a maior do grupo e ocupa sozinha uma área de 105.007km2, o que perfaz quase 95% da terra firme de todo o arquipélago. Sua forma é alongada e orienta-se de noroeste para sudeste ao longo de cerca de 1.250km. A largura varia de 31 a 191km. Outra ilha importante é a da Juventude, antes ilha de Pinos (dos Pinheiros). O estado da Flórida, nos Estados Unidos, fica a 145km de distância.

População

Tipos raciais e língua. Durante mais de quatro séculos Cuba foi base de grupos étnicos de diferentes procedências. Os descendentes de espanhóis e de negros africanos são os grupos raciais predominantes, mas também há chineses, judeus europeus e libaneses, entre outros.
Os habitantes pré-colombianos procediam do continente sul-americano, sendo os cibonéis um dos grupos étnicos mais antigos. Estima-se que pouco antes da chegada de Cristóvão Colombo, os taínos, procedentes da península venezuelana de Paria, se estabeleceram não somente em Cuba, mas também no resto das Antilhas e nas Bahamas, desenvolvendo uma agricultura primitiva.

Este último povo, pertencente ao grupo aruaque, constituía por si só entre setenta e oitenta por cento da população no início do século XVI.
Ao reduzir-se, a população indígena logo foi substituída por negros africanos, empregados principalmente nos grandes canaviais. Na maior parte, procediam do Senegal e da costa da Guiné, podendo detectar-se em suas origens étnicas a presença de elementos da cultura ioruba e banto. Muito depois da abolição da escravatura, entre 1919 e 1926, cerca de 250.000 trabalhadores negros provenientes do Haiti e da Jamaica foram contratados para trabalhar nas plantações de açúcar e, em sua maioria, estabeleceram-se definitivamente na ilha. Sua influência cultural, especialmente na música e na dança, tornou-se determinante.


A exemplo do Brasil e de outras partes da América Latina, em Cuba ocorreu intensa miscigenação racial, de modo que há vários séculos a população mestiça, em maior ou menor grau, passou a ser mais numerosa que todas as raças, à exceção da branca. Todavia, com a diminuição das taxas de mortalidade da população total e a redução da natalidade dos brancos, esta diferença reduziu-se significativamente.
A população européia, representada principalmente pelos imigrantes espanhóis, chegou a constituir três quartos do total. Sua influência nos usos e costumes, assim como na evolução política e econômica da sociedade, caracteriza a história cubana, seu folclore e suas tradições culturais.

O componente asiático está presente em apreciável proporção, sobretudo devido à imigração de trabalhadores chineses entre 1853 e 1874 e, mais tarde, na década de 1920. A grande maioria era composta de homens oriundos da região de Cantão.
O espanhol é o idioma oficial de Cuba e não há dialetos locais diferenciáveis. Algumas palavras indígenas, como hamaca (rede de dormir) e muitas outras, enriqueceram o espanhol local, assim como o suave acento e entonação usados pelos cubanos.

Estrutura demográfica. Na segunda metade do século XX, a população registrou mais de dois por cento de crescimento vegetativo anual, principalmente devido ao rápido decréscimo das taxas de mortalidade e ao elevado índice de natalidade, sobretudo nos extratos sociais inferiores. Desde 1960, porém, mais de um milhão de pessoas abandonaram o país por motivos políticos. A evolução demográfica posterior tendeu a compensar os desequilíbrios regionais, sendo maior o crescimento nas províncias escassamente povoadas que nas grandes cidades.
Além da capital, Havana, outras cidades importantes são Santiago de Cuba, Camagüey e Holguín, nas províncias homônimas; Santa Clara, capital da província de Villa Clara; Guantánamo, Cienfuegos e Matanzas, nas províncias de mesmo nome; Bayamo, capital de Granma; e Vitoria de Las Tunas.

Economia

Desde a revolução de 1959 a economia cubana sofreu profundas reestruturações, que afetaram mais fortemente a distribuição de renda do que a produção. Todas as atividades econômicas realizadas no país são planificadas pelo Partido Comunista de Cuba. Quase todas as empresas são públicas, exceto pequenas propriedades agrícolas. A instituição econômica mais importante é a Junta Central de Planejamento, cujo responsável máximo é o ministro da Economia.

CHINA

Revolução Chinesa

A Revolução Chinesa, ocorrida em 1949, provocou profundas transformações na China que até hoje se faz presente no cotidiano de seu povo. Para entender essa revolução, devemos nos voltar para a situação da China do século XIX. Naquele período, o país sofreu com a dominação imperialista promovida pelas nações capitalistas européias, principalmente, da Inglaterra.

Nas primeiras décadas do século XX, a população chinesa passava por intensas dificuldades econômicas que pioraram drasticamente as condições de vida do povo chinês. Mediante um movimento contra a presença estrangeira no país, a dinastia Manchu deu fim ao governo imperial e criou um novo governo: a República da China. Mesmo com tal mudança, ainda em 1915, o país foi politicamente dominado pelo governo japonês.

Insatisfeitos com a dominação nipônica, uma grande mobilização política do povo chinês promoveu, em 1921, a criação do Partido Comunista Chinês. Devido seu forte apelo popular, o novo partido foi visto como uma ameaça à ordem governamental e, por isso, seu líderes e participantes passaram a ser perseguidos pelas autoridades do país.

Impedidos de participarem das questões políticas de seu país, os comunistas chineses, sob a liderança de Mao Tse-tung, começaram a mobilizar as populações camponesas atraídas pela promessa do uso coletivo das terras e a criação de um sistema político igualitário. Contando com o apoio dos camponeses, Mao Tse-tung criou o Exército Vermelho, que entre os anos 30 e 40 lutou contra o governo chinês.

Após esse período de batalhas, os comunistas dominaram Pequim, em 1949, e Mao Tse-tung foi aclamado como novo líder da República Popular da China. Inicialmente apoiado pelo governo comunista soviético, o governo comunista chinês criou um grande projeto de transformação político-econômico chamado Grande Salto para Frente. Pouco depois, em 1966, surgiu um programa de controle cultural, político e ideológico chamado de Revolução Cultural. Com a morte de Mao Tse-tung, em 1976, a Revolução Cultural teve seu fim e as políticas econômicas do país se abriram para a economia mundial.

HISTÓRIA DAS ORGANIZAÇÕES ECONOMICAS

A



Nos primeiros anos que seguiram o final da Segunda Guerra, existia entre os países europeus o sentimento comum de que jamais teriam condições de competir, em igualdade de condições com os Estados Unidos.

A partir dessa avaliação, surgiu na Europa uma série de alianças de cooperação econômica, com o objetivo de aumentar o intercâbio comercial e ampliar a capacidade competitiva no mercado internacional.



Benelux:



Foi à primeira experiência nesses sentido e já havia sido elaborada um pouco antes do final da Segunda Guerra.Belgica, Holanda e Luxemburgo formaram, em 1944, o Benelux, que previa a criação de uma Zona de Livres Comércio entre seus membros.Dez anos depois, completou o processo de unificação econômica.



CECA:



Comunidade Européia do Carvão e do Aço.



CEE:



Comunidade Econômica Européia, que posteriormente daria origem ao processo de unificação d Europa.



Os objetivos da CEE apontavam para uma União Econômica que pudesse assegurar aos seus integrantes a Livre Circulação de Mercadorias, Pessoas, Capitais e Serviços. A realização destes objetivos só seria conquistada plenamente em 1993, com a Unificação Européia.



AELC:



Associação Européia de Livre Comércio.



EU:



União Européia. Com ela entra em vigor o Mercado único, que pregava as Liberdade Fundamentais.

Livre Circulação de:

• Pessoas;

• Bens;

• Capitais;

• Serviços.



Um Projeto Ambicioso:



indíces O projeto de Unificação da Europa prevê uma União Política e uma União Econômica e Monetária.

Os problemas econômicos e raciais são bem acentuados na Europa. As diferentes taxas de inflação entre os países membros da União, os elevados indíces de desemprego e a onda de violência contra imigrantes estrangeiros comprovam isso.



EEE:



Espaço Econômico Europeu.



CEN:



Cooperação Econômica do Mer Negro.

REGIONALIZAÇÃO DO ESPAÇO MUNDIAL

DIFERENTES CRITÉRIOS PARA DIVIDIR O MUNDO EM REGIÕES

Você já pensou nos diferentes critérios que podemos utilizar para dividir o mundo em regiões?

Só em olhar o globo já sacamos logo de cara a maneira mais tradicional de se dividir o planeta: A Divisão por Continentes! Assim temos a Europa, Ásia, África, América do Norte, Central e do Sul e a Oceania.

Essa divisão por continentes segue um critério natural muito primário: grandes porções de terra e grandes porções de água, os Oceanos. Mas mesmo tendo como base à natureza, podemos dividir a Terra em outras maneiras. Uma delas, também bastante antiga, é a regionalização por faixas climáticas. De acordo com o Clima podemos determinar algumas regiões: Zonas Polares: Ártica e Antártica, Zonas Temperadas do Norte e Sul e Zona Intertropical.

O clima faz com que essas regiões sejam muito diferentes uma das outras; basta lembrar das florestas.

Além dos Continentes e do Clima uma outra forma de se regionalizar a Terra ainda tendo como base à natureza, é através dos ecossistemas. Nesse caso todos os fatores naturais são considerados: Clima, Fauna, Relevos, Solo, Flora, Geologia.

*Nos tempos de hoje com tanta destruição dos recursos naturais, podemos ainda destacar as regiões que ainda existem patrimônios da natureza preservados, exemplo: "Milhões e milhões de espécies animais e vegetais vivem e dão vida ao planeta. Mas enquanto nos ecossistemas temperados do hemisfério norte, o número de espécies é reduzido, uma verdadeira explosão de formas vivas colorem as florestas tropicais, que são justamente os ecossistemas mais ameaçados do planeta. Isso tudo se chama Biodiversidade! A evolução da vida formou um diversificado patrimônio natural, ou como chama os biólogos: um Banco Genético. Cada espécie tem seu código como se fosse a sua carteira de identidade. Esse código genético torna impossível confundir as espécies. Esse material vivo é conhecido como Biodiversidade, e está presente em todos os ecossistemas e vem sendo depredado, causando assim, um empobrecimento desse patrimônio natural. A América Latina tem feito um grande esforço para preservar seus ecossistemas naturais através de parques e reservas e tem sofrido como todos os outros continentes à crise econômica que devasta os países. Não há dinheiro para a conservação e a administração de tantas riquezas naturais. Com uma nova atitude de respeito à vida, a diversidade biológica permanecerá e teremos mais segurança e beleza em nosso planeta, para nós e para as futuras gerações. A Vida Não Pode Parar!

Agora vamos mudar o nosso olhar! Ao invés de destacar a natureza, vamos destacar a sociedade. Vamos pensar em critérios políticos e econômicos. Eles são hoje, os mais utilizados para dividir a terra em regiões. E o mais básico desse critério divide as nações do planeta levando-se em conta as condições econômicas e sociais.

Há algum tempo atrás podíamos dividir o mundo em três mundos diferentes: 1o, 2o e 3o mundos. No final dos anos 80 um desses três mundos praticamente desapareceu. Você sabe qual foi?

1. O Primeiro; b.O Segundo; c.O Terceiro;



Acertou quem disse que foi o 2o. A divisão do mundo em três obedecia ao seguinte critério: o 1o mundo era formado pelos países ricos, desenvolvidos como os Estados Unidos, Japão e países da Europa Ocidental, por exemplo, Alemanha, França e Inglaterra. O 2o mundo pelos países socialistas liderados pela União Soviética e o 3o pelos países pobres, subdesenvolvidos.

No final dos anos 80 a história deu uma importante guinada. As experiências socialistas praticamente desapareceram e com elas foi-se junto o 2o mundo. * "Começando nas Repúblicas Bálticas, Estônia, Letônia e Lituânia e depois se espalhando por todo o país, os nacionalismos outrora sufocados começaram a explodir. Diversas Repúblicas Soviéticas tornaram-se independentes. Temendo as conseqüências desse processo Gorbatchev cria a Comunidade dos Estados Independentes que substitua o regime centralizado de Moscou. Até hoje essa organização encontra-se indefinida e há muitos conflitos com a Rússia".

* "O golpe de Estado de agosto precipitou tudo o que pretendia evitar. O colapso final do Socialismo e a desintegração do Império Soviético. Depois do golpe de agosto Gorbatchev passou a ser um refém político do homem que o salvou, Boris Ieltsin, que Gorbatchev tinha trazido em 85 da Sibéria para Moscou. O mundo assistiu a desintegração, nem sempre pacífica, do Império. Mas não há muitos argumentos a favor do otimismo. A Comunidade dos Estados Independentes tomou o lugar da União Soviética. É uma associação geopolítica frouxa que não deve durar muito. A reunião das maiores Repúblicas Eslavas, Rússia, Ucrânia, e Bielo-Rússia, com as cinco Repúblicas centro-asiática lideradas pelo Cazaquistão é feita de problemas. É possível que num futuro próximo o Ocidente tenha que se concentrar de novo num país que é a sexta parte do mundo e atende pelo velho nome: Rússia".

Outra maneira de se regionalizar o mundo é a divisão em país Centrais e Periféricos. Centrais são os países Desenvolvidos que exercem influência sobre os países pobres ou Periféricos. Existem também países que são semi-periféricos, o Brasil é um exemplo desse tipo de país. Internacionalmente ele é Periférico, mas dentro do Cone Sul ele é Central, exportando seus produtos e serviços e com a mão-de-obra melhor qualificada que a de seus vizinhos.

Com o mundo se integrando economicamente através de mercados comuns, o Brasil tem posição destacada no Mercosul, Mercado Comum do Cone Sul. * "Mercosul é um bloco econômico que reúne a Argentina, o Brasil, o Paraguai e o Uruguai. Veja um exemplo para entender como esse bloco funciona: antes do Mercosul, uma garrafa de vinho argentino, uma peça de couro paraguaio e um quilo de carne uruguaio chegava ao Brasil com preços mais altos. Isso acontecia porque esses produtos cruzavam as nossas fronteiras e o governo brasileiro cobrava Taxas de Importação, o mesmo acontecia quando produtos brasileiros iam para esses países. Mas desde que o Mercosul entrou em vigor em janeiro de 91 os quatro países membros deixaram de cobrar impostos de importação sobre a maioria dos produtos. O consumidor sentiu isso no bolso, os preços dos importados desses países caíram. Outro bloco econômico que existe no continente americano é o NAFTA. NAFTA é uma sigla inglesa que em português significa Acordo de Livre Comércio da América do Norte. Os países membros são Canadá, Estados Unidos e o México. o Nafta entrou em vigor em 1 de janeiro de 94. Ele também acabou com os impostos cobrados sobre os produtos importados dos países membros. Mas agora existe a possibilidade de os 34 países do continente americano formarem um bloco único, a ALCA. ALCA significa Área de Livre Comércio das Américas e se ela for criada vai integrar todos os países da América com exceção de Cuba. Isso só deve acontecer a partir do ano de 2005."

Apesar de todas essas interações e semelhanças entre as regiões do mundo ainda é possível regionalizar considerando as diferenças culturais. A primeira grande divisão do mundo em regiões culturais é aquela que distingue Oriente e Ocidente. Povos diferentes, Culturas diferentes, Civilizações diferentes. Línguas, religiões, hábitos e costumes dividem o mundo de maneira muito rica, muito bonita. *"Entre os povos do mundo não encontramos uniformidade, mas sim uma impressionante diversidade. Cada sociedade se adapta de forma diferente, cada um encontra suas próprias soluções para a questão da sobrevivência. O que cria essa variedade fenomenal ? A Cultura! É a cultura que nos permite que nos adaptemos, que criemos uma série de valores, crenças e práticas afim de colhermos os benefícios de cada lugar por onde andamos, onde criamos raízes e sobrevivemos. Mas a cultura faz mais do que ajudar na nossa sobrevivência física. Usamos a cultura para nos alimentar, nos mantermos aquecidos, mas além disso a usamos como alicerces para nossas regras, um projeto para nossas idéias, costumes e padrões para vivermos em sociedade. Através de nossa cultura, cada grupo forma um mundo com uma série de idéias visíveis e invisíveis. Cada um cria um modelo de bem ou mal, inventa meio de controlar a sorte ou destino e cria numa ordem um aparente caos. A cultura nos diz não só para sobreviver, mas também, como sobreviver, o que caçar ou plantar; não nos diz apenas para procriar, mas quando e com quem; nos diz o que pensar ou não e até o que comer ou não. A cultura impõe limites, filtra e dá valor a nossa realidade. É por causa da cultura que no nosso meio, as pessoas comem diferente, se vestem diferente e têm diferentes hábitos e religiões e cada um de nós tende a acreditar na entidão dos nossos métodos e verdades, como se fossem transmitidos por nossos deuses e ancestrais e passados aos nossos filhos."

Pode não ser a mais utilizada, mas essa divisão do mundo pelas diversas culturas e civilizações demonstra toda riqueza do planeta Terra. No mundo globalizado em que vivemos a convivência pacifica e o respeito pelas culturas regionais é fundamental para todos.

MODO DE PRODUÇÃO

SIMULADO

Quinhentos anos
Tudo igual
...
Quinhentos anos o Brasil é uma vergonha
...

Quer sair do compensado e ir pra uma mansão
Com piscina digna de um patrão
Com vários cão de guarda, Rotteweeiler
Dama socialight de favela estilo Cali
Quer jantar com cristal e talheres de prata.

Racionais MC's, Quinhentos anos.


"O Capitalismo é o sistema econômico que mais modificou a natureza".
Esta frase, muito utilizada pelos geógrafos, expressa a idéia de que as sociedades, territorializadas em suas dimensões econômica, política e cultural compõem a dinâmica dos diferentes lugares na superfície terrestre.Sobre a relação entre capitalismo e espaço geográfico no Brasil atual, assinale a alternativa CORRETA:

a) O atual momento histórico (período técnico-científico-informacional) configura-se numa fase em que a ciência e técnica têm contribuído para diminuir as desigualdades espaciais.
b) As densidades técnicas dos diferentes lugares tornaram-se equiparadas, diante da expansão das redes de comunicação e informação.
c) O território, transformado em segunda natureza, torna-se um elemento plenamente acabado, pela atuação da técnica e não mais se modifica.
d)
O espaço geográfico, convertido em meio-técnico-científico-informacional, reproduz as desigualdades, decorrentes do avanço das técnicas e da apropriação destas e das informações por grandes empresas e Estados.

e) No território brasileiro, as desigualdades decorrem da sua não inserção na nova revolução industrial e, portanto, da sua não transformação em meio-técnico-científico-informacional.

6. Leia os seguintes trechos das músicas "Parabolicamará" e "Pela Internet", do cantor e compositor Gilberto Gil:

"Antes mundo era pequeno
Porque Terra era grande
Hoje mundo é muito grande
Porque Terra é pequena
Do tamanho da antena parabolicamará
Ê, volta do mundo, camará,
Ê-ê, mundo dá volta, camará"

Parabolicamará



"Um barco que veleje nesse infomar
Que aproveite a vazante da infomaré
Que leve meu e-mail até Calcutá
Depois de um hot link
Num site de Helsinque
Para abastecer"

Pela Internet



As letras das canções acima retratam características típicas do atual período, do qual podemos afirmar que:

a) vivemos a época da globalização, onde o espaço geográfico foi anulado pelo tempo, pois hoje em dia, com o desenvolvimento tecnológico, as distâncias diminuíram, tanto para o transporte como para as comunicações;
b)
com a globalização, o período técnico-científico-informacional foi substituído pelo meio-técnico-científico-informacional, para que as informações possam fluir mais rapidamente pelo espaço;
c) as ações globais do período técnico-científico-informacional permitem que a globalização homogeneíze todos os pontos do planeta, fazendo com que hoje, em todos os lugares do globo, a técnica, a ciência e a informação fluam com maior velocidade;
d) atualmente, o fluxo de informações fragmenta e opõe a atividade artesanal à industrial, os lugares "desenvolvidos" dos "subdesenvolvidos", os mais "tecnologizados" dos menos "tecnologizados". Tal fragmentação é que faz com que o mundo se torne menor;
e) os lugares do território que apresentam a maior densidade técnica são os lugares por onde fluem maiores vultos de informação, que mantém a melhor conexão com a rede mundial, aproximando os lugares.

7. Produzir o espaço é possibilitar o desenvolvimento de uma atividade em uma determinada área tornando-a produtiva. De acordo com esta afirmativa, analise as proposições que segue:

I. A princípio da história da humanidade o homem não produzia o espaço já que não exercia uma atividade produtiva, apenas coletava, o que tornava-o apenas ocupante do espaço.

II. O espaço passa a ser produzido a partir do momento em que o homem intervêm no maio natural, tornando este humanizado.

III. O espaço reflete as marcas do passado porque é um produto do processo histórico.

IV. As inovações tecnológicas fazem ampliar a produção do espaço e ao mesmo tempo também reduz as áreas de espaço natural.

V. A descoberta da agricultura, da pecuária, do fogo e o comércio forma atividades desenvolvidas pelo homem que proporcionaram uma ampliação da produção do espaço.

a) Apenas as proposições I, III e IV estão corretas.

b) Apenas as proposições II, III e IV estão corretas.

c) Apenas as proposições I, II e III estão corretas.

d) Todas as proposições estão falsas.

e) Todas as proposições estão corretas.

8. Considere o texto que se segue:

“O homem cria espaços que são produzidos ou organizados, ás vezes muito menos para atender seus próprios e muito mais para produzir e reproduzir o capital. Assim, os interesses do capital podem chocar-se com interesses de pequenos proprietários, indígenas, e outros grupos. Choca-se também com a necessidade de se manter o equilíbrio da natureza”.

Da leitura do texto é possível afirmar que:

a) O predomínio dos interesses coletivos na produção do espaço garante a sobrevivência do homem na superfície terrestre.

a) Sendo a natureza e seus recursos uma fonte de vida para a humanidade, o espaço deve ser criado e modificado pelo capital.

b) O capital organiza espaços que apresentam garantias de progresso e melhoria dos padrões de vida da população como um todo.

c) O espaço reflete a sociedade que nele vive e, principalmente, as relações que se estabelecem entre os homens.

d) O meio natural ainda é determinante para a produção do espaço, isto é, em um meio ambiente pouco propício à ocupação humana não há investimentos de capital.

9. . Das afirmativas abaixo assinale a incorreta.

a) Paisagem é tudo aquilo visível aos olhos, isto é, paisagem é composto por elementos materiais que tem existência concreta.

b) Paisagem natural é o conjunto de elementos naturais modificados pela ação humana.

c) O conjunto de elementos materiais e imateriais da sociedade forma o espaço geográfico.

d) Todos os elementos naturais juntos, sem que tenha sofrido ação humana formam uma paisagem natural onde se desenvolve o meio biótico.

e) A terra constitui uma unidade abrangendo um sistema dinâmico de ralação, onde todas as áreas do planeta podem ser interligadas.

10. Faça uma síntese do conteúdo visto em sala de aula.

Mande seu e-mail e peça o Gabarito!!!

ESPAÇO GEOGRAFICO

SIMULADO

1.(Pense!) Levando em consideração os versos abaixo e os seus conhecimentos, coloque V ou F.

( ) O Espaço Natural são os elementos naturais em conformidade com os antrópicos.

( ) O Espaço Natural era mesmo predominante antes da Revolução Industrial.

( ) Nos versos acima o Espaço Natural encontra-se poluído.

( ) O elemento mais importante para a construção do Espaço Geográfico não são a natureza, o homem e o trabalho, mas sim o capital e a técnica.

A seqüência correta é:

a) FFFF; b)FVFV; c) FVFF; d) VFVV; e) FVVF;

2.(Então:) Sobre o Espaço Geográfico marque a correta:

( ) O Espaço Geográfico só vem sendo construído desde o surgimento do homem. Os grandes fatos históricos que marcaram sua construção foram: A Revolução Agrícola, no Neolítico, e a Revolução Industrial, na Inglaterra no século XVIII. Esses fatos não impedem que os pequenos acontecimentos gerem o Espaço Geográfico.

( ) O Espaço Geográfico é a adaptação da Natureza ao Homem.

( ) O Espaço Geográfico é a adaptação do Homem a Natureza, sito que ele possui capital e técnica para transforma-la.

( ) O Espaço Geográfico vem sendo construído ao longo da história em sintonia com os Modos de Produção.

a) FVFV; b) VFVF; c) VVVV; d) VVFV; e) FVFV;

3.(Atenção) Sobre a construção do Espaço Geográfico coloque V ou F e em seguida aponte a seqüência correta.

( ) O Espaço Geográfico vem sendo construído ao longo dos tempos pelas diversas sociedades existentes. Que se relacionam da mesma forma com a natureza.

( ) Em todas as sociedades o capital e o trabalho são indispensáveis na construção do Espaço.

( ) Na produção do Espaço o papel do homem é construir a natureza, tornando-se, assim o elemento mais importante na organização do Espaço Geográfico.

( ) O predomínio dos interesses coletivos na produção do Espaço garante a sobrevivência do homem na superfície terrestre.

a) VVVV; b) FFFF; c) VVFF; d) FFVV; e) VFFV;

4. ( Não se perca) Sobre as Categorias Geográficas marque a alternativa correta:

a) Não devemos confundir Espaço Geográfico com Território, pois não são sinônimos. O território deve ser associado a uma extensão de terra sem a presença humana, ou a extensão física de um Estado que tem suas fronteiras definidas pelas fronteiras com outros Estados e sobre este território exerce a soberania.

b) O Espaço Geográfico é produzido e organizado segundo os interesses da maioria. Historicamente sabemos que a apropriação e o usufruto do Espaço Geográfico são determinados pelas relações de poder.

c) Geografia é a ciência que faz a descrição da Terra, de forma estática, cabendo a História o desenrolar dos fatos.

d) a, b e c estão corretas.

e) b e c se complementam.

OORIGENS DO MUNDO ATUAL

s OrOrigens Do Mundo Atual



Uma coisa agente não pode dizer da história. Que ela é parada, monótona e que nunca se modifica. Prova disso á a quantidade de vezes que o mapa-múndi se modificou no decorrer dos séculos. Observem como as fronteiras vão e vêm, se encolhe e se expande, se modificam, de acordo com os interesses e os desdobramentos históricos.

Desde a década de 90 o mapa-múndi mudou várias vezes, novos países aparecem, novas fronteiras são delimitadas. Essas mudanças todas acabaram gerando guerras que trouxeram a tona uma série de conflitos que estava abafado a décadas, até novas potências surgiram, e essas transformações só foram possíveis porque a história é dinâmica.

Assim que terminou a Segunda Guerra Mundial, em 1945, o mundo ficou praticamente dividido em dois grandes blocos: O Socialista, liderado pela extinta União Soviética, e o Capitalista, liderado pelos Estados Unidos. O símbolo mais evidente dessa divisão de forças no pós-guerra estava num muro, o Muro de Berlim.

O Muro de Berlim que além de dividir a cidade de Berlim ao meio, também acabou virando o maior símbolo da Guerra Fria e da separação da Alemanha em dois países.

Este muro além de servir como punição à Alemanha por ter provocado a Segunda Guerra, também era uma espécie de alerta para outros países. Era como se através dele, Estados Unidos e União Soviética dissessem o tempo todo: “Agora nós é que mandamos”. Só que um dia o Muro caiu, ou melhor, foi derrubado!

Em um belo dia de Outubro de 1989 aconteceu o que ninguém esperava: a Queda, derrubada, do Muro de Berlim, os alemães ficaram eufóricos, Berlim virou uma grande festa.

A queda-derrubada do Muro de Berlim provocou inúmeras mudanças. A começar pela Guerra Fria que desmoronou e foi enterrada junto com o Muro.

A Alemanha também mudou e muito com a queda do Muro de Berlim. A primeira dessas mudanças veio com a sua reunificação, ou seja, as duas Alemanhas divididas após a Segunda Guerra voltaram a ser um único país, foram reunificadas. Mas não foi apenas o mapa da Alemanha que mudou. O mapa do Leste Europeu, formado principalmente por países socialistas, também se modificou bastante.

Desde que terminou a Segunda Guerra, os Estados Unidos e a União Soviética entraram na queda de braço, uma disputa interminável para ver quem era mais poderosa, - era a Guerra Fria -, e o mundo assustado viu durante décadas uma desenfreada Corrida Armamentista entre as duas Superpotências. A situação era curiosa. Aos olhos do mundo a União Soviética se mostrava forte e pronta para guerra, mas dentro das suas próprias fronteiras as coisas não iam tão bem assim, principalmente a partir da década de 80 quando graves problemas econômicos começaram a comprometer a qualidade de vida da população soviética. Além da corrupção que atingiu o seu governo, foram muitas as causas que levaram a União Soviética à crise econômica. Entre essas causas que levaram a União Soviética a crise econômica, estão os altos custos com a Corrida Armamentista, afinal manter uma máquina de guerra equipada e pronta para o ataque não custava pouco. Além disso, a União Soviética também gastava muito dinheiro para manter países socialistas, como Cuba, por exemplo, além de patrocinar vários movimentos revolucionários pelo mundo. Nunca esqueça: A União Soviética deixava de investir no seu próprio território para ajudar outros países. Além de gastar bastante dinheiro para alimentar a sua máquina de guerra. O resultado disso foi o comprometimento da qualidade de vida da população soviética.

É claro que essa situação estava gerando uma forte descontentamento entre os soviéticos, que começaram a achar que alguma coisa precisava mudar. E foi nesse clima que Mikail Gorbatchev chegou ao poder.

Em 1986 Gorbatchev assume o Governo da União Soviética e promete mudanças. Essas mudanças recebem o nome de Perestroika, e tem como objetivo reestruturar a economia e as instituições da União Soviética. Além disso, Gorbatchev também prometeu a abertura política do país, que recebe o nome de Glasnost.

Na verdade a Perestroika e a Glasnost de Gorbatchev colocaram o fim na supremacia que a burocracia estatal exercia sobre a União Soviética, formada por milhares de funcionários públicos que administravam o país. A burocracia estatal soviética era controlada de ponta a ponta pelo partido comunista soviético, é claro que muito desses burocratas que controlavam o país não gostavam nada nada das idéias de Gorbatchev, mesmo assim o criador da Glasnost e da Perestroika conseguiu restabelecer o regime da propriedade privada, garantiu a liberdade de imprensa e ainda eliminar o regime de partido único.

Mas a União Soviética não eram o único país socialista que estava querendo e vivendo grandes mudanças, depois da Perestroika e da Glasnost e da queda do Muro de Berlim, vários países socialistas do Leste Europeu passaram por grandes transformações.



OBS: A Perestroika e a Glasnost da União Soviética tem tudo a ver com a queda do Muro de Berlim e com a reunificação da Alemanha. Se não fosse as mudanças que Gorbatchev iniciou, o Muro de Berlim, provavelmente ainda estaria de pé!



A abertura econômica e política da União Soviética levou a queda do Muro de Berlim e botou um ponto final na Guerra Fria.

O Leste Europeu era o lugar onde tinha a maior quantidade de países socialistas e foi exatamente aí que começou um grande movimento contra os governos socialistas, como o da Polônia, por exemplo.

Em 1990, um ano depois da queda do Muro de Berlim, um dos principais líderes do Sindicato Solidariedade, que se opôs durante anos aos socialistas, assume a presidência da Polônia.

Em 1991, a República da Tchecoslováquia se divide em dois Estados Independentes, a República Tcheca e a Eslováquia – é a chamada separação de veludo!

Em 1992 a Iugoslávia deixa de existir, em seu lugar surge cinco nações independentes: a Eslovênia, a Macedônia, Croácia, Bósnia-Hezergovina e a Nova Federação Iugoslávia – extinta atualmente.

As mudanças introduzidas pela Glasnost e pela Perestroika de Gorbatchev mexem com toda parte do Leste Europeu.

A União Soviética, como era de se esperar, muita gente era contra a Política reformista de Gorbatchev, principalmente os socialistas da chamada “linha dura” que em 1992 tentaram dar um golpe e assumir o poder, só que a tentativa de golpe dos socialistas, quem diria, acabou acelerando as reformas, e o socialismo que ainda resistia, ruiu de vez. Como se não bastasse, ainda eclodiram movimentos nacionalistas em várias Repúblicas Soviéticas que queriam se desligar do Poder Central de Moscou era o que faltava para desintegrar de vez a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, o maior estado socialista da história, que sai do mapa para dar lugar a um “novos país”, a Comunidade dos Estados Independentes (CEI).

O principal Estado e líder da CEI é a Rússia, cujo primeiro presidente, Boris Yeltsin, assume decidido a implantar a Economia de Mercado, a base do capitalismo, na Rússia, para transformar a outrora Rússia socialista em capitalista. Yeltsin aboliu os monopólios do comércio, privatizou as empresas estatais, realizou uma reforma agrária.

Mas não foi só internamente que a Rússia se transformou depois da chegada do capitalismo, no plano externo também mudaram muito as relações do novo país com o restante do mundo, principalmente com a questão do desarmamento.

Foi Gorbatchev quem iniciou uma aproximação com os países capitalistas e começou a discutir o desarmamento mútuo das Superpotências.

A desativação dos arsenais nucleares da CEI pôs fim, momentaneamente, a era do terror atômico e iniciou período em que a ameaça da destruição do planeta pelas armas nucleares se tornou cada vez remota.

Em 1991 tivemos a Guerra do Golfo, que colocou o Iraque de uma e os outros países liderados pelos Estados Unidos do outro. O saldo foi trágico e em apenas dois meses de combate, mais de 150 mil mortos, na Bósnia-Hezergovina. Uma guerra étnica entre servos, croatas e mulçumanos vitimou milhares de civis de 1989 até 1996. Na África a situação também não estava fácil. Angola e Somália se despedaçavam em guerras sangrentas, enquanto boa parte da população desses países morriam de fome. Já na África do Sul, apesar da discriminação não ser mais tolerada, o líder negro, Nelson Mandela foi eleito presidente. O Apartheid Racial ainda hoje é muito forte!

Muitos dos conflitos que hoje acontecem em todo mundo, tem sua origem na desigualdade social, que está presente em muitos países, como por exemplo, no Brasil, onde poucos têm muito e muitos têm muito pouco. Assim como na África do Sul, onde os negros eram separados dos brancos, agente pode dizer que aqui a separação entre ricos e pobres é um tipo de Apartheid. Só que no nosso caso, não se trata de um Apartheid racial como na África do Sul, mas um Apartheid social.

O grande desafio do mundo para este século é acabar com o grande abismo existente entre ricos e pobres.
Atual



Uma coisa agente não pode dizer da história. Que ela é parada, monótona e que nunca se modifica. Prova disso á a quantidade de vezes que o mapa-múndi se modificou no decorrer dos séculos. Observem como as fronteiras vão e vêm, se encolhe e se expande, se modificam, de acordo com os interesses e os desdobramentos históricos.

Desde a década de 90 o mapa-múndi mudou várias vezes, novos países aparecem, novas fronteiras são delimitadas. Essas mudanças todas acabaram gerando guerras que trouxeram a tona uma série de conflitos que estava abafado a décadas, até novas potências surgiram, e essas transformações só foram possíveis porque a história é dinâmica.

Assim que terminou a Segunda Guerra Mundial, em 1945, o mundo ficou praticamente dividido em dois grandes blocos: O Socialista, liderado pela extinta União Soviética, e o Capitalista, liderado pelos Estados Unidos. O símbolo mais evidente dessa divisão de forças no pós-guerra estava num muro, o Muro de Berlim.

O Muro de Berlim que além de dividir a cidade de Berlim ao meio, também acabou virando o maior símbolo da Guerra Fria e da separação da Alemanha em dois países.

Este muro além de servir como punição à Alemanha por ter provocado a Segunda Guerra, também era uma espécie de alerta para outros países. Era como se através dele, Estados Unidos e União Soviética dissessem o tempo todo: “Agora nós é que mandamos”. Só que um dia o Muro caiu, ou melhor, foi derrubado!

Em um belo dia de Outubro de 1989 aconteceu o que ninguém esperava: a Queda, derrubada, do Muro de Berlim, os alemães ficaram eufóricos, Berlim virou uma grande festa.

A queda-derrubada do Muro de Berlim provocou inúmeras mudanças. A começar pela Guerra Fria que desmoronou e foi enterrada junto com o Muro.

A Alemanha também mudou e muito com a queda do Muro de Berlim. A primeira dessas mudanças veio com a sua reunificação, ou seja, as duas Alemanhas divididas após a Segunda Guerra voltaram a ser um único país, foram reunificadas. Mas não foi apenas o mapa da Alemanha que mudou. O mapa do Leste Europeu, formado principalmente por países socialistas, também se modificou bastante.

Desde que terminou a Segunda Guerra, os Estados Unidos e a União Soviética entraram na queda de braço, uma disputa interminável para ver quem era mais poderosa, - era a Guerra Fria -, e o mundo assustado viu durante décadas uma desenfreada Corrida Armamentista entre as duas Superpotências. A situação era curiosa. Aos olhos do mundo a União Soviética se mostrava forte e pronta para guerra, mas dentro das suas próprias fronteiras as coisas não iam tão bem assim, principalmente a partir da década de 80 quando graves problemas econômicos começaram a comprometer a qualidade de vida da população soviética. Além da corrupção que atingiu o seu governo, foram muitas as causas que levaram a União Soviética à crise econômica. Entre essas causas que levaram a União Soviética a crise econômica, estão os altos custos com a Corrida Armamentista, afinal manter uma máquina de guerra equipada e pronta para o ataque não custava pouco. Além disso, a União Soviética também gastava muito dinheiro para manter países socialistas, como Cuba, por exemplo, além de patrocinar vários movimentos revolucionários pelo mundo. Nunca esqueça: A União Soviética deixava de investir no seu próprio território para ajudar outros países. Além de gastar bastante dinheiro para alimentar a sua máquina de guerra. O resultado disso foi o comprometimento da qualidade de vida da população soviética.

É claro que essa situação estava gerando uma forte descontentamento entre os soviéticos, que começaram a achar que alguma coisa precisava mudar. E foi nesse clima que Mikail Gorbatchev chegou ao poder.

Em 1986 Gorbatchev assume o Governo da União Soviética e promete mudanças. Essas mudanças recebem o nome de Perestroika, e tem como objetivo reestruturar a economia e as instituições da União Soviética. Além disso, Gorbatchev também prometeu a abertura política do país, que recebe o nome de Glasnost.

Na verdade a Perestroika e a Glasnost de Gorbatchev colocaram o fim na supremacia que a burocracia estatal exercia sobre a União Soviética, formada por milhares de funcionários públicos que administravam o país. A burocracia estatal soviética era controlada de ponta a ponta pelo partido comunista soviético, é claro que muito desses burocratas que controlavam o país não gostavam nada nada das idéias de Gorbatchev, mesmo assim o criador da Glasnost e da Perestroika conseguiu restabelecer o regime da propriedade privada, garantiu a liberdade de imprensa e ainda eliminar o regime de partido único.

Mas a União Soviética não eram o único país socialista que estava querendo e vivendo grandes mudanças, depois da Perestroika e da Glasnost e da queda do Muro de Berlim, vários países socialistas do Leste Europeu passaram por grandes transformações.



OBS: A Perestroika e a Glasnost da União Soviética tem tudo a ver com a queda do Muro de Berlim e com a reunificação da Alemanha. Se não fosse as mudanças que Gorbatchev iniciou, o Muro de Berlim, provavelmente ainda estaria de pé!



A abertura econômica e política da União Soviética levou a queda do Muro de Berlim e botou um ponto final na Guerra Fria.

O Leste Europeu era o lugar onde tinha a maior quantidade de países socialistas e foi exatamente aí que começou um grande movimento contra os governos socialistas, como o da Polônia, por exemplo.

Em 1990, um ano depois da queda do Muro de Berlim, um dos principais líderes do Sindicato Solidariedade, que se opôs durante anos aos socialistas, assume a presidência da Polônia.

Em 1991, a República da Tchecoslováquia se divide em dois Estados Independentes, a República Tcheca e a Eslováquia – é a chamada separação de veludo!

Em 1992 a Iugoslávia deixa de existir, em seu lugar surge cinco nações independentes: a Eslovênia, a Macedônia, Croácia, Bósnia-Hezergovina e a Nova Federação Iugoslávia – extinta atualmente.

As mudanças introduzidas pela Glasnost e pela Perestroika de Gorbatchev mexem com toda parte do Leste Europeu.

A União Soviética, como era de se esperar, muita gente era contra a Política reformista de Gorbatchev, principalmente os socialistas da chamada “linha dura” que em 1992 tentaram dar um golpe e assumir o poder, só que a tentativa de golpe dos socialistas, quem diria, acabou acelerando as reformas, e o socialismo que ainda resistia, ruiu de vez. Como se não bastasse, ainda eclodiram movimentos nacionalistas em várias Repúblicas Soviéticas que queriam se desligar do Poder Central de Moscou era o que faltava para desintegrar de vez a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, o maior estado socialista da história, que sai do mapa para dar lugar a um “novos país”, a Comunidade dos Estados Independentes (CEI).

O principal Estado e líder da CEI é a Rússia, cujo primeiro presidente, Boris Yeltsin, assume decidido a implantar a Economia de Mercado, a base do capitalismo, na Rússia, para transformar a outrora Rússia socialista em capitalista. Yeltsin aboliu os monopólios do comércio, privatizou as empresas estatais, realizou uma reforma agrária.

Mas não foi só internamente que a Rússia se transformou depois da chegada do capitalismo, no plano externo também mudaram muito as relações do novo país com o restante do mundo, principalmente com a questão do desarmamento.

Foi Gorbatchev quem iniciou uma aproximação com os países capitalistas e começou a discutir o desarmamento mútuo das Superpotências.

A desativação dos arsenais nucleares da CEI pôs fim, momentaneamente, a era do terror atômico e iniciou período em que a ameaça da destruição do planeta pelas armas nucleares se tornou cada vez remota.

Em 1991 tivemos a Guerra do Golfo, que colocou o Iraque de uma e os outros países liderados pelos Estados Unidos do outro. O saldo foi trágico e em apenas dois meses de combate, mais de 150 mil mortos, na Bósnia-Hezergovina. Uma guerra étnica entre servos, croatas e mulçumanos vitimou milhares de civis de 1989 até 1996. Na África a situação também não estava fácil. Angola e Somália se despedaçavam em guerras sangrentas, enquanto boa parte da população desses países morriam de fome. Já na África do Sul, apesar da discriminação não ser mais tolerada, o líder negro, Nelson Mandela foi eleito presidente. O Apartheid Racial ainda hoje é muito forte!

Muitos dos conflitos que hoje acontecem em todo mundo, tem sua origem na desigualdade social, que está presente em muitos países, como por exemplo, no Brasil, onde poucos têm muito e muitos têm muito pouco. Assim como na África do Sul, onde os negros eram separados dos brancos, agente pode dizer que aqui a separação entre ricos e pobres é um tipo de Apartheid. Só que no nosso caso, não se trata de um Apartheid racial como na África do Sul, mas um Apartheid social.

O grande desafio do mundo para este século é acabar com o grande abismo existente entre ricos e pobres.